quarta-feira, janeiro 31, 2007
Medo de voar
O vôo é GOL e deve sair de POA às 22h. Não, não passa por cima do Mato Grosso. Vai direto pro Paraná. Pertinho. Tranqüilo. Medo de voar? Quem? Eu?
domingo, janeiro 28, 2007
Momento bricolagem
Sempre achei o máximo quem pinta sua própria casa, reforma armários, constrói prateleiras. E também sempre quis fazer isso, mas nunca tinha efetivamente colocado a mão na massa.
Escritório novo, colegas novos e... Paredes brancas. Nada de contratar pintores, vamos pintar uma parede a gente mesmo, num final de semana! E não é que eles toparam? Sábado de bafão em Porto Alegre, e três criaturas de pés descalços dentro de uma sala arrastando arquivos e mesas e pintando uma parede de verde escuro, quase azul. Foi um momento muito legal! Assim como a primeira vez que eu coloquei um camarão na boca (eu tinha doze anos e dei um grito de alegria. Meu amigo de infância, que estava do meu lado, olhou pra mim e falou: "dã, Carolina!").
Dã Carolina, mas foi meu primeiro momento de bricolagem! Minhas amigas arquitetas e seus pintores que me perdoem, mas a parede ficou linda! Duas "de mãos" e negócio fechado! Nada como tinta Suvinil e um rolo e um rolinho. Mais um diluente, claro! Pincéis? A gente comprou 5 por R$3,60 na ferragem aqui da frente (imagina?). Mas eles vão soltando pêlos na parede e é muito aflitivo. Não vale o custo x benefício.
A próxima parede vai ser a do quarto novo, na casa nova. Cor? Um violeta, ainda não sei bem o tom. Tô vendo que o momento bricolagem vai virar que nem o momento camarão, que volta e meia pinta por aí! "Dã" é para quem não vê felicidade nas coisas simples da vida.
Carol também é auto-ajuda. :)
Escritório novo, colegas novos e... Paredes brancas. Nada de contratar pintores, vamos pintar uma parede a gente mesmo, num final de semana! E não é que eles toparam? Sábado de bafão em Porto Alegre, e três criaturas de pés descalços dentro de uma sala arrastando arquivos e mesas e pintando uma parede de verde escuro, quase azul. Foi um momento muito legal! Assim como a primeira vez que eu coloquei um camarão na boca (eu tinha doze anos e dei um grito de alegria. Meu amigo de infância, que estava do meu lado, olhou pra mim e falou: "dã, Carolina!").
Dã Carolina, mas foi meu primeiro momento de bricolagem! Minhas amigas arquitetas e seus pintores que me perdoem, mas a parede ficou linda! Duas "de mãos" e negócio fechado! Nada como tinta Suvinil e um rolo e um rolinho. Mais um diluente, claro! Pincéis? A gente comprou 5 por R$3,60 na ferragem aqui da frente (imagina?). Mas eles vão soltando pêlos na parede e é muito aflitivo. Não vale o custo x benefício.
A próxima parede vai ser a do quarto novo, na casa nova. Cor? Um violeta, ainda não sei bem o tom. Tô vendo que o momento bricolagem vai virar que nem o momento camarão, que volta e meia pinta por aí! "Dã" é para quem não vê felicidade nas coisas simples da vida.
Carol também é auto-ajuda. :)
Babel
Sábado à noite, pós semana de correria no trabalho. "Correria", aliás, tem sido palavra chave para mim nas últimas semanas. Mas, voltando, sábado à noite e é mais do que hora de sair pra relaxar. Nada de praia, porque a "correria" impera, mas a programação era perfeita: amigona + cinema + japonês + sair pra dançar. A amigona era a Kerley, o filme era Babel, do mesmo cara de Amores Brutos e de 21 gramas, o japonês era o Sakura e dançar na Cidade Baixa. Sobre o filme, eu já tinha adorado Amores Brutos, e 21 gramas admito que ainda não assisti... Resumo da ópera, fui superanimada pro cinema: Babel, um filme que se passa no Japão, EUA, Espanha e Marrocos e falado em 5 línguas!
O filme? Lindo, tocante. Depois da sessão, a gente não conseguia parar de falar sobre ele ou temas relacionados. E esse foi o problema. O sushi ficou embolado no estômago, e quem é que disse que a gente conseguiu levantar da cadeira e dançar no barzinho? Uma nuvem pesada ficou pairando no ar por todo o resto da noite.
Babel é que nem Amores Brutos, te pega de jeito, te faz pensar. Os seres humanos são separados por kilômetros, por línguas, por diferenças culturais, mas, no fundo, somos todos gente. Na torre de Babel, a da bíblia, cada um passava a falar uma língua, e virava uma confusão. Em Babel, o filme, de Alejandro González-Iñárritu, cada uma fala a sua língua, e todo mundo, no frigir dos ovos, se entende. A gente se entende. Mas a que custo?
Sugestão: pra quem não viu, vê Babel. Dica: de repente não num sábado à noite, antes de um Sushi e de uma danceteria. ;)
Esse post vai pro Marcelo – amigo querido que encontrei casualmente depois do filme e que me incentivou a falar sobre ele aqui. Ah, e com quem assisti a Amores Brutos no cinema.
O filme? Lindo, tocante. Depois da sessão, a gente não conseguia parar de falar sobre ele ou temas relacionados. E esse foi o problema. O sushi ficou embolado no estômago, e quem é que disse que a gente conseguiu levantar da cadeira e dançar no barzinho? Uma nuvem pesada ficou pairando no ar por todo o resto da noite.
Babel é que nem Amores Brutos, te pega de jeito, te faz pensar. Os seres humanos são separados por kilômetros, por línguas, por diferenças culturais, mas, no fundo, somos todos gente. Na torre de Babel, a da bíblia, cada um passava a falar uma língua, e virava uma confusão. Em Babel, o filme, de Alejandro González-Iñárritu, cada uma fala a sua língua, e todo mundo, no frigir dos ovos, se entende. A gente se entende. Mas a que custo?
Sugestão: pra quem não viu, vê Babel. Dica: de repente não num sábado à noite, antes de um Sushi e de uma danceteria. ;)
Esse post vai pro Marcelo – amigo querido que encontrei casualmente depois do filme e que me incentivou a falar sobre ele aqui. Ah, e com quem assisti a Amores Brutos no cinema.
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